Profissionais que não buscam desenvolver-se cultural e intelectualmente estão fadados a ser meros executores de tarefas ou, o que é pior, virem a tornarem-se gestores carrascos, autoritários e de mentalidade limitada. Diversos estudos têm demonstrado que as empresas de maior sucesso em todo o mundo são justamente aquelas que incentivam a iniciativa, que veem com bons olhos quem pensa diferente, quem efetivamente exercita o "fazer diferente", quem efetivamente pensa.
Baltasar Gracian, um grande escritor e teólogo espanhol, afirmou:
“Quem não puder contratar a sabedoria como empregada, que tente atingi-la pelo convívio (...). Os poderosos têm muita sorte em ter ao seu lado homens de grande inteligência, capacitados para resolver os problemas causados pela ignorância e que lutam por eles nas situações mais difíceis. Servir-se de sábios é uma grandeza especial. Supera o gosto bárbaro de Tigrano, que fazia dos reis vencidos seus serviçais. É muito melhor outro tipo de domínio: transformar, por uma arte especial, aqueles que a natureza dotou de inteligência superior em nossos servidores."
Em diferentes partes do seu livro intitulado A Estrada do Futuro, Bill Gates, presidente da maior produtora de software do mundo, ressalta a importância de trabalhar com pessoas inteligentes:
"Uma das coisas que mais gosto em meu trabalho é que sou cercado por pessoas que adoram aprender. No negócio da tecnologia todos têm que adquirir conhecimento a uma velocidade prodigiosa. Na Microsoft, nós lemos, perguntamos, exploramos,vamos às conferências, comparamos nossas anotações e achados com outros, consultamos especialistas, divagamos, fazemos livres discussões, formulamos e testamos hipóteses, construímos modelos e simulações, comunicamos o que estamos aprendendo e colocamos em prática nossas novas habilidades".
Cada vez mais se faz necessário para as empresas contar com profissionais que utilizem a inteligência para encontrar soluções que outras empresas não encontraram, para buscar caminhos novos, para superar as expectativas.
"Um homem pode passar a vida inteira imitando outros homens, seguindo as tradições, respeitando fielmente as práticas e comportamentos milenares da sociedade. Quem assim viver evitará uma série de desconfortos, mas será ele mais uma marionete que um homem.
Se quisermos desenvolver o nosso poder de pensar e se queremos ser verdadeiramente homens, e não apenas bonecos manipuláveis, precisamos parar de imitar, de seguir os outros. Cada homem deve ser ao mesmo tempo seu próprio mestre e seu próprio aprendiz."
"O quociente intelectual, equivocadamente conhecido também como quociente de inteligência, ou simplesmente Q.I., é um controverso parâmetro que tem a pretensão de indicar a quantidade de inteligência de uma pessoa. Existem até mesmo grupos e sociedades fechadas onde a admissão de novos membros é permitida somente mediante aprovação em testes de Q.I.
Um teste de Q.I. consiste em uma série de questões lógicas que não envolvem qualquer abstração, intuição ou análise de dados históricos. Por exemplo, é dada uma série de números como 1, 2, 2, 2, 3, 4, 4, 10, 5, 24, 6, 54, 7, 116, 8 e a pessoa precisa identificar qual é o número seguinte (que neste exemplo seria 242). Para solucionar este tipo de questão o indivíduo necessita utilizar apenas o intelecto, o raciocínio lógico. Assim, afirma-se que tão maior é o Q.I. de uma pessoa quanto maior for a capacidade que ela tem de resolver questões lógicas. E é justamente por isso que os indivíduos com maior Q.I. costumam ser os grandes mestres enxadristas, os grandes matemáticos, os desenvolvedores de linguagens de programação de computadores e diversos profissionais das ciências exatas."

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