Desculpem-me pelas palavras ásperas, mas algumas criaturas são tão medíocres que, não satisfeitas em apenas tergiversar aos quatro ventos sobre suas minúsculas e insípidas façanhas, procuram apossar-se do mérito alheio ou denegrir a imagem dos colegas com joguinhos e manipulações de palavras que são muito mais apropriadas aos infames programas do tipo "big brother" que a um ambiente de trabalho. É esta a ferramenta que os incompetentes e apedeutas encontraram para disfarçar sua insegurança, sua falta de profissionalismo e até mesmo sua inveja diante de alguém realmente capacitado e que não precisa ficar cacarejando para todo lado como fazem as galinhas espevitadas.
Ora, é certo que para conquistarmos posições mais elevadas não basta apenas sermos competentes. É preciso que as pessoas certas na empresa tomem conhecimento de nossos méritos. Agora, ficar o tempo todo fazendo propaganda de toda e qualquer atividade rotineira realizada, que nada mais é que sua obrigação, não é sinônimo de marketing pessoal, mas sim de tolice, de pura macacada.
Se para uma pessoa de grande talento a modéstia é a humildade de um hipócrita que pede perdão por seus méritos aos que não têm nenhum, nas pessoas de capacidade limitada ela não passa de mera honestidade e deveria ser exercitada diariamente.
Bancar o grande homem não é apenas detestável, mas constitui também extrema tolice, pois é certo que quanto mais alguém tentar conquistar a estima dos outros pela imposição ou pela autopropaganda, menos a terá.
Saber mostrar-se é uma arte. Façamos marketing pessoal sim. Mas um marketing inteligente, apropriado e até mesmo silencioso.
Afinal de contas, ninguém precisa de mais barulho para saber que as caixas vazias são justamente as mais barulhentas.
Grande abraço a todos.
Everton Spolaor - Autor do livro "Inteligência: caminhos para a plenitude"
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